segunda-feira, 29 de junho de 2015

Diário de bordo. Smells like team spirit.

 "28 de junho de 2015. Nós encontramos um bom lugar para pousar o helicóptero. Explorar e limpar a área levaria alguns dias, precisávamos de um lugar para nos esconder. Terry achava que o prédio próximo seria um bom lugar. Portas reforçadas, ele disse. Mas, primeiro, tínhamos que entrar. 




A porta da frente estava trancada. Pensamos em descer alguns de nós do outro lado para entrarem pela porta de trás enquanto os demais mantinham as ruas limpas. Assim, nos dividimos em duas equipes. Eu levaria Louise e James no helicóptero enquanto Ned, Smith e Ralph exploravam a área e a mantinham seguras.



Antes de subirmos, Ned achou melhor invadir o prédio menor para ver se achávamos armas melhores. Muito esperto esse Ned. Alguns dizem que o verdadeiro Ned foi morto em Switch City e esse cara é um impostor. Não importa, desde que esteja do nosso lado. Ele é um dos melhores. Encontramos alguns zumbis e um daqueles malditos caçadores. Sorte deles. Dessa vez morreram de verdade.



 Corremos pro Águia e levantamos vôo enquanto a outra equipe vasculhava o local em busca de equipamentos ou qualquer outra coisa que pudesse ser útil.
 Lá de cima podíamos ver as ruas começando a se encher de walkers e percebemos que tínhamos que ser rápidos.
 Sobrevoei o corredor atrás do prédio e Louise desceu primeiro. Arrombou a porta e esperou que James descesse para começar a festa. Sempre há zumbis nesses prédios abandonados.
 Pude ver lá de cima quando uma daquelas malditas abominações apareceu do outro lado, próximo à escada do heliporto. a equipe de terra já havia saído dali e estava rumando à porta da frente.
 Tallahassee, como chamamos Ralph, é um demônio com aquele rifle. Diz que há anos vem estourando miolos mortos. A história que conta sobre o parque de diversões é a melhor. Louise achou as chaves da frente mas a porta interna precisaria ser aberta por eles. Não sei como ela fez, mas deve ter jogado por alguma janela.
 Antes de entrarem, precisaram limpar as ruas. Voltei ao heliporto mas não pousei. Fiquei sobrevoando para atrair os que chegavam. Eles sempre vão onde é mais barulhento, e nada é mais barulhento que o Águia em vôo.
De lá pude vê-los entrando e a zumbizada se aglomerando lá embaixo. Fiquei torcendo para encontrarem algo para explodir a cabeça desses desgraçados ou não teríamos munição suficiente para todos.
 E James nunca me decepciona. Vi ele e Tallahassee correndo para fora. Tallahassee dando cobertura com o rifle e James com um Molotov na mão. Foi lindo de se ver. Pude vê-lo entornado uma latinha de Energético e em seguida incendiando todos aqueles mortos vivos. Inclusive a abominação.
 Por um breve momento as ruas ficaram vazias e pude pousar o Águia e descer as escadas. James gritou para que eu corresse, que os demais estavam a salvo lá dentro.
 Quando olhei pra trás, havia pelo menos uma dúzia de zumbis vindo em minha direção. Inclusive alguns daqueles runners. O jeito era correr mais que eles. Precisa me juntar à equipe o quanto antes.
No final deu tudo certo. O prédio não era tão seguro como Terry pensava, mas encontramos muita coisa útil lá. E vimos o quanto o espírito de equipe pode ser importante para nossa sobrevivência."

Parker

sábado, 22 de março de 2014

Próxima estação... Ticket to Ride

Opa!

Caixinha nova. Carinha de maltratada por seus entregadores, mas a esperança é a última que morre.
Para agravar... vem da Galápagos.
O jeito é abrir pois já paguei, não só para ver, mas para jogar também.
E não é que tá legal?

Ufa!

Ticket to Ride, um jogo de Alan R. Moon, produzido pela Days of Wonder e trazido para terras tupiniquins pela Galápagos Jogos.
Como é um jogo que não depende de língua, tudo o que a Galápagos precisou fazer foi imprimir seu logo na caixa e traduzir o manual.
Menos mal. A caixa veio com insert original (acredito eu) e as únicas cartas com texto não vieram traduzidas, o que não é problema nenhum pois são apenas referências.
Os trens são de muito boa qualidade e com cores bem vivas e distintas.
Tabuleiro de ótima qualidade. Um mapa ferroviário dos Estados Unidos e cidades canadenses próximas.
O jogo é uma aposta entre amigos para comemorar os 100 anos da viajem de Phileas Fogg ao redor do mundo em 80 dias. Quem consegue viajar de trem por mais cidades em apenas 7 dias?
Além dos vagões do jogo, mais três vagões de cada cor para reposição em caso de perda acompanham os componentes.
Manual em português (do Brasil), simples e bem ilustrado.
Cartas de ótima qualidade e gramatura.

Paris, Berlin, Madrid, Roma. A presença desta carta seria um deslize da Galápagos ou uma dica de um próximo lançamento?
 Ok. Jogo aberto, vamos à jogatina.

O jogo é simples, divertido e bonito. Joguei com esposa e filho, e todos nós adoramos.

Jogamos na Comedoria do SESC Rio Preto, o que atraiu a atenção de alguns espectadores casuais e gerou bastante interesse da parte de quem acompanhou.
Tirando a parte estratégica (ainda em formação), meu filho de 7 anos se adaptou facilmente, entendendo todas as regras e se virando muito bem.

A arte do jogo é belíssima.
Optamos pelo Fairplay para ninguém bloquear os adversários propositalmente. Desta forma, todos se divertiram. Minha esposa foi a vencedora da tarde e se apaixonou pelo jogo.
Ótimo divertimento. Agrada iniciantes e boardgamers veteranos.

E você? O que está esperando? Se dormir no ponto, vai perder este trem.

domingo, 10 de novembro de 2013

A Day in the Life of a Hero

Sábado.
Ainda que sozinho em casa, não podia dispensar uma boa jogatina.
Com o merchan da Smirnoff Ice Green Apple Bite (triplamente filtrada!), resolvi encarar uma aventura solo de D&D Wrath of Ashardalon...
"Mesa" pronta.
Hero: Quinn, Human Cleric.
At-will power: Sacred Flame e Righteous Advance.
Utility power: Healing Hymn.
Daily power: Blade Barrier.

Separado ao lado, o vilão de minha aventura: o Reptile Meerak, Kobold Dragonlord.
Logo no início da jornada, Quinn se depara com um cultista e se vê flanqueado por um Duergar Guard (graças a uma Encounter Card)...
Eliminado o Cultista, o Clérigo parte para cima do sentinela (agora em dupla devido ao esquecimento de que o mesmo herói não pode enfrentar dois monstros iguais), vendo ao fundo do corredor uma Legion Devil qual imagens espelhadas...
Parecendo ser uma boa estratégia, nosso herói corre para outro corredor da Dungeon conjurando uma barreira de lâminas atrás de si...

... mas os perigos que viriam à frente se mostrariam ainda piores.
Snakes, Cave Bears, Orc Smashers, Gibbering Mouthers, Vapores Vulcânicos... um caminho realmente extremo e perigoso!
Voltamos (agora que a Legion Devil foi mandada de volta pela Blade Barrier ao inferno de onde saíram)!
Encontramos assim, ao final do primeiro corredor, a saída da Dungeon... guardada por Meerak!

Quinn, sem exitar, corre ao encontro do vilão...
Após um violento embate (sustentado pela fé de Quinn, sua Sacred Flame e sua Saving Grace) nosso aventureiro consegue derrubar Meerak (com um espetacular 20 natural).
Vilão derrotado, Quinn (agora no segundo nível de experiência) deixa a Dungeon com sua missão cumprida... (poderia ficar para derrotar os monstros restantes, mas tinha outros compromissos, hehehe).

Importante deixar registrado: nenhuma Healing Surge foi usada nesta aventura!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Unboxing - Dungeons & Dragons - Wrath of Ashardalon

E aí galera... sim, infelizmente este Unboxing foi feito com fotos e não vai haver um vídeo.

- O QUE???!!! COMO ASSIM???!!!

Calma... eu explico. Esta semana não estou muito bem de saúde... mal estar, dores no corpo, febre alta, mal mesmo! Dessa forma, não estou em condições de aparecer em vídeo com cara de "vela derretida".
Por outro lado, não aguentaria ficar, sei lá... uma semana, esperando para abrir esta caixa e conferir seu conteúdo.

Então, abri a caixa, bati algumas fotos, e postei aqui.

Logo de cara, peso! O jogo é pesado. Uns 15% desse peso vai para o lixo... são os requadros dos tiles.
Não bati foto, mas a caixa veio com um machucado em umas das quinas. Não chegou a rasgar mas amassou.
Possivelmente uma pancada na loja pois a caixa externa não estava amassada, atestando que não foram os Correios.

Como podem ver, a arte da caixa é muito bonita.
Dentro, logo ao abrir, Livro de Regras, ricamente ilustrado e de ótima qualidade.

Também vem um Livro de Aventuras, com 13 aventuras. Uma solo e as demais para grupos de 2 a 5 jogadores. Algumas abrem campanhas com aventuras do jogo.
Tiles... muitos tiles. São 10 quadros como esse aí ao lado, com peças da Dungeon e outros tokens diversos, e mais 3 quadros do mesmo tamanho com os cartões dos heróis, de alguns vilões, do Ashardalon e mais alguns tokens variados.
Tudo empacotadinho e pronto para saciar nossa ansiedade.
Primeiro deck de cartas com habidades e poderes dos heróis e diversas cartas de Encontro.
No segundo deck de cartas, monstros, tesouros e os desafios das Chambers.
 Miniaturas. Não vou falar nada. Só mostrar.
Mentira. Vou falar sim. Pouco, mas vou.

Os Heróis de Wrath of Ashardalon. Vistra (Dwarf Fighter), Heskan (Dragonborn Wizard), Quinn (Human Cleric), Tarak (Half-Orc Rogue) e Keyleth (Elf Paladin).
Villain figures. Kraash (Orc Storm Shaman), Margrath (Duergar Captain), Bellax (Gauth) e Meerak (Kobold Dragonlord).
 Otyugh e Grells.
 Rage Drake, Snakes, Cultists e Legion Devils.
Orcsiss nojentos... Smeagol não gosta deles... Golum, Golum!


E o grande e poderoso Ashardalon.
 E uns 30 minutos depois...